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- D. Pedro I foi o 8º rei de Portugal. Uns chamaram-no de Justiceiro
outros de Cruel. Estas "alcunhas", ou cognomes, têm a ver com uma triste
história de amor que viveu quando ainda era príncipe. Tens curiosidade?
Então lê a história de D. Pedro e D. Inês de Castro, uma das mais
famosas histórias de amor do mundo!
- D. Pedro nasceu em 1320 e era filho de D. Afonso IV, que teve
muitas dificuldades durante o reinado, nomeadamente por causa de pestes e
maus anos agrícolas. Viveu também muitas guerras na conquista de
África, por isso queria muito agradar o povo.
- Tudo começou com o casamento de D. Pedro com uma princesa
espanhola, D. Constança. Não existia amor entre os dois, uma vez que o
casamento foi arranjado pelos pais. Foi nessa altura que D. Pedro
conheceu D. Inês de Castro, uma das aias (dama de companhia) de D.
Constança, por quem se apaixonou.
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Esta ligação amorosa não foi nada bem vinda. Todos tinham medo que D.
Inês, filha de um poderoso nobre espanhol, pudesse ter má influência
sobre o príncipe. Assim, quando D. Constança morreu, D. Afonso continuou
a condenar o namoro dos dois apaixonados.
- De início, D. Afonso tentou afastá-los, proibindo D. Inês de
viver em Portugal. Mas isto não resultou porque os dois pombinhos foram
morar para a fronteira de Portugal e Espanha e continuavam a
encontrar-se. Diz-se que se casaram nesta altura, mas ninguém sabe de
certeza.
- O rei estava muito preocupado porque via que o povo tinha medo
da influência de D. Inês, além do mais não estava nada contente com as
guerras e a fome que se viviam no reino.
Assim se explica a decisão de D. Afonso IV de condenar D. Inês de Castro à morte, influenciado por dois conselheiros.
- Sabias que o local onde D. Inês foi morta, em Coimbra, é hoje
conhecido como a Quinta das Lágrimas? É um lugar onde os namorados se
encontram.
Depois da execução de D. Inês de Castro, D. Pedro revoltou-se
contra o pai e declarou-lhe guerra. Felizmente, a paz voltou graças à
rainha-mãe, que evitou o encontro militar entre pai e filho.
- Quando D. Pedro subiu ao trono, era muito cuidadoso com o
povo, que gostava bastante dele. Mas uma das primeiras coisas que fez
foi vingar a morte de D. Inês de Castro executando de modo cruel os
ex-conselheiros do pai: mandou arrancar-lhes o coração! Dizia que era
assim que se sentia desde que D. Inês tinha morrido.
- O mais sinistro de toda a história é que D. Pedro elevou D.
Inês de Castro a rainha já depois de morta e obrigou toda a corte a
beijar-lhe a mão, ou o que restava dela (porque D. Inês já tinha morrido
há dois anos).
Apesar de ter perdido o seu grande amor, D. Pedro voltou a
casar-se e teve vários filhos, legítimos e ilegítimos. Dois deles
chegaram a reis: D. Fernando e D. João I, Mestre de Avis.
- Mandou depois construir o mosteiro de Alcobaça, onde fez um
belo túmulo para D. Inês de Castro. Mesmo em frente mandou construir o
seu, onde foi enterrado em 1367. Diz-se que estão nesta posição para
que, quando acordarem no dia do Juízo Final, olhem imediatamente um para
o outro.
- A trágica história de D. Pedro e D. Inês inspirou poetas,
escritores e compositores em Portugal e no estrangeiro. Camões foi um
dos primeiros escritores a celebrar a lenda, em "Os Lusíadas".
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6 comentários:
Professora,a história de D. Pedro 1 e D. Inês de Castro é a melhor que eu já ouvi.
É uma história triste mas bonita.Mas eu não percebo porque é que um do cognome é cruel.É bem feito porque o pai mandou matar D. Inês de Castro .
Adorei esta história.
Olá Professora a história de D.Pedro I e D.Inês de Castro é muito bonita.
Mas não percebo porque é que D.Pedro I obrigou toda a Corte a dar um beijo na mão de D.Inês de Castro?
Olá professora,estive agora no blog e vi a história que a Catarina escreveu e para além de bonita, foi triste, mas mesmo assim adorei.Catarina muito bem,estou mesmo admirada. Beijinhos da Inês Soeiro para a turma A
Professora acho que é uma história romântica mas um pouco traiçoeira da parte do pai de D. por Pedro I mandar matar D. Inês de Castro.
Tiago Saramago,então não se está mesmo a ver porque é que D. João primeiro mandou toda a corte beijar a mão de D. Inês de Castro porque mesmo morta ela continuava a ser rainha porque ele gostava dela.
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