quinta-feira, 21 de novembro de 2013

" O Beijo da Palavrinha"

No dia 20 de novembro, a mãe da Inês Miguel veio à nossa sala ler-nos o livro "O Beijo da Palavrinha" de Mia Couto.

Esta história fala-nos de uma menina que se chamava Maria Poeirinha e nunca tinha visto o mar. Ela e a sua família eram pobres, viviam numa aldeia tão interior que acreditavam que o rio que ali passava não tinha nem fim, nem foz.
Certo dia, a Maria Poeirinha adoeceu gravemente.Como ela nunca tinha visto o mar, o tio Jaime Litorânio, homem que um dia foi morar naquela aldeia, pensava que enviá-la num barco pelo rio até ao mar, seria a cura da Maria Poeirinha, mas não resultou porque ela estava tão fraca que a viagem se tornou impossível
O irmão Zeca Zonzo, que era um rapaz sempre com a cabeça no ar, teve uma ideia e foi buscar um papel e uma caneta.Ele começou a escrever um“m”, depois um“a”e no fim um“r” e a sua irmã passou o dedo por cima das letras da palavra MAR.Uma gaivota ergueu-se do leito da menina, ela foi beijada pelo mar e afogou-se na palavrinha. A Maria Poeirinha morreu.

                                                        Um final diferente:

Por ter visto e sentido as letras MAR, a Maria Poerinha ganhara forças para se levantar e continuar a viver todos os anos que ainda tinha pela frente.
Quando a Maria recuperou, o Zeca Zonzo e o Tio Jaime levaram-na até à Praia da Batata e aí viu que o mar era exatamente igual ao que ela tinha sentido quando estava às portas da morte.
Inês Matos

Em vez de deixar a Maria Poerinha em casa, a família levou-a num barco a ver o mar.
Veio uma corrente forte e levou-a para alto mar. Os familiares ficaram muitos tristes, pensado que ela tinha morrido, mas não... Ao fim de algum tempo, ela apareceu mais viva do que nunca. Ficaram todos muito felizes por a Maria Poerinha estar viva.
Vasco

A Maria Poerinha estava cada vez mais fraca. O Tio Jaime enfiou-a no carro e partiu a alta velocidade para a praia, o Zeca Zonzo deu a mão à sua irmã. Quando lá chegaram estava lá um pequeno barco de madeira, puseram a Maria no barco e foram com ela pelo mar fora até que adormeceram. Quando acordaram, estavam numa das praias do Brasil e tinham salvo a menina. Disseram à polícia que estavam perdidos, depois foram apresentados ao presidente do Brasil e, de um momento para o outro, ficaram ricos.
Leonardo

A Maria Poeirinha estava muito doente, mas achou que mesmo assim podia ver o mar. Foram todos (a Maria Poeirinha, o seu irmão Zeca Zonzo, os seus pais e o seu tio Jaime) ver o mar e fez-lhe muito bem. O cheiro do mar, a brisa marítima e o sol da praia fizeram-lhe bastante bem. A partir desse dia, a Maria Poerinha começou a ir ver o mar todos dias até ficar boa. A família da Maria Poerinha ficou feliz por ela ter ficado completamente curada.
Carolina

Depois de levarem a Maria Poerinha a ver o mar, ela acordou lentamente e disse ao irmão:
- Zeca, eu já estou melhor! Obrigada a todos!
Depois Zeca Zonzo disse à irmã:
- Tu és minha irmã, jamais seria capaz de te deixar sofrer Maria.
Inês Soeiro





Obrigada D. Lisete.  As suas leituras que têm sempre um sabor bem docinho.

6 comentários:

Carolina Silva disse...

Muito obrigado por colocar o meu final da historia.

Unknown disse...

A história foi triste mas se tivesse um dos finais dos meninos iria ficar mais alegre . Beijinhos da Inês Soeiro.

Andreia disse...

Adorei esta história.

Ines Soeiro disse...

Professora obrigada por ter colocado no blog o final que eu inventei para a história.Beijinhos da Inês Soeiro.

Ana Sofia disse...

Adorei esta história!!!!!!
Beijinhos.

Ana Carolina disse...

Gostei do livro.beijinhos
Ana Carolina

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