sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Concurso Literário



CONCURSO LITERÁRIO PROSA e POESIA
2013/2014

         No âmbito do Plano Anual de Atividades da BIBLIOTECA ESCOLAR, entendeu a BE lançar a 7ª edição do CONCURSO LITERÁRIO – PROSA e POESIA.

Regulamento
Objetivos

1. Este concurso tem por objetivos:
ü Criar e/ou consolidar hábitos de leitura;
ü Criar e/ou consolidar hábitos de escrita;
ü Promover a escrita criativa/valorizar a expressão escrita;
ü Promover a reflexão sobre problemáticas atuais.

                           Concorrentes  

2. Este concurso destina-se a toda Comunidade Educativa e está dividido em cinco escalões:
    ESCALÃO A – Alunos da Educação Pré-Escolar
    ESCALÃO B – Alunos do 1º Ciclo
    ESCALÃO C – Alunos do 2º Ciclo
   ESCALÃO D – Alunos do 3º Ciclo
    ESCALÃO E – Comunidade Educativa
   
3. Os elementos que fizerem parte do júri não poderão concorrer
Tipo de texto / Tema

4. O concorrente tem de apresentar um texto original, em prosa ou em poesia. 

Os textos em prosa não devem ultrapassar duas páginas em folha A4.  
     
Todos os trabalhos devem ser escritos com 1,5 de espaçamento, letra tamanho 12 e em Times New Roman.


5. Os temas para a 5ª edição são os seguintes:

ü Português – A nossa língua   
ü A família
ü Todos juntos na diversidade
           

6. Cada concorrente pode apresentar a concurso no máximo dois textos (um em prosa e outro em poesia).
                                       

Identificação

7. Cada texto apresentado a concurso deve ser assinado com um pseudónimo, ter a indicação do escalão em que concorre e ser colocado num envelope fechado.

Num segundo envelope fechado deve ser colocada uma folha com os seguintes dados: o pseudónimo, o nome completo do concorrente, o ano que frequenta, a turma, o número, o estabelecimento e o escalão em que concorre. Os familiares de alunos concorrentes ao 5º escalão deverão mencionar o nome e turma do aluno e respetivo grau de parentesco.

Estes envelopes deverão ser colocados num 3º envelope fechado e sem identificação, apenas mencionando “Concurso Literário”, o qual deverá ser entregue na BE.


Calendarização

9. A data limite para entrega dos trabalhos é 21 de fevereiro de 2014.

10. A divulgação dos textos vencedores e a entrega de prémios acontecerá durante a  Semana da Leitura e das Línguas – 17 a 21 de março.

Júri

11. O júri do concurso é constituído por cinco elementos da Comunidade Educativa.


Prémios

12. Será atribuído um prémio ao melhor trabalho de cada escalão e certificados de participação a todos os outros participantes.

13. Os prémios serão entregues aos concorrentes ou à pessoa que os represente.

14. Os prémios serão livros ou outros materiais didáticos.

Disposições Finais

15. Todos os textos submetidos a concurso serão expostos na BE e divulgados no blogue da escola.

16. Os textos vencedores serão compilados num folheto e encadernados, ficando o livro na BE para posterior divulgação.

17. Os casos omissos no presente Regulamento serão resolvidos pelo júri.
 Professora Bibliotecária

Nota: Este concurso tem o apoio da Rede de Bibliotecas Escolares e da editora Leya   
        





           

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

" O Beijo da Palavrinha"

No dia 20 de novembro, a mãe da Inês Miguel veio à nossa sala ler-nos o livro "O Beijo da Palavrinha" de Mia Couto.

Esta história fala-nos de uma menina que se chamava Maria Poeirinha e nunca tinha visto o mar. Ela e a sua família eram pobres, viviam numa aldeia tão interior que acreditavam que o rio que ali passava não tinha nem fim, nem foz.
Certo dia, a Maria Poeirinha adoeceu gravemente.Como ela nunca tinha visto o mar, o tio Jaime Litorânio, homem que um dia foi morar naquela aldeia, pensava que enviá-la num barco pelo rio até ao mar, seria a cura da Maria Poeirinha, mas não resultou porque ela estava tão fraca que a viagem se tornou impossível
O irmão Zeca Zonzo, que era um rapaz sempre com a cabeça no ar, teve uma ideia e foi buscar um papel e uma caneta.Ele começou a escrever um“m”, depois um“a”e no fim um“r” e a sua irmã passou o dedo por cima das letras da palavra MAR.Uma gaivota ergueu-se do leito da menina, ela foi beijada pelo mar e afogou-se na palavrinha. A Maria Poeirinha morreu.

                                                        Um final diferente:

Por ter visto e sentido as letras MAR, a Maria Poerinha ganhara forças para se levantar e continuar a viver todos os anos que ainda tinha pela frente.
Quando a Maria recuperou, o Zeca Zonzo e o Tio Jaime levaram-na até à Praia da Batata e aí viu que o mar era exatamente igual ao que ela tinha sentido quando estava às portas da morte.
Inês Matos

Em vez de deixar a Maria Poerinha em casa, a família levou-a num barco a ver o mar.
Veio uma corrente forte e levou-a para alto mar. Os familiares ficaram muitos tristes, pensado que ela tinha morrido, mas não... Ao fim de algum tempo, ela apareceu mais viva do que nunca. Ficaram todos muito felizes por a Maria Poerinha estar viva.
Vasco

A Maria Poerinha estava cada vez mais fraca. O Tio Jaime enfiou-a no carro e partiu a alta velocidade para a praia, o Zeca Zonzo deu a mão à sua irmã. Quando lá chegaram estava lá um pequeno barco de madeira, puseram a Maria no barco e foram com ela pelo mar fora até que adormeceram. Quando acordaram, estavam numa das praias do Brasil e tinham salvo a menina. Disseram à polícia que estavam perdidos, depois foram apresentados ao presidente do Brasil e, de um momento para o outro, ficaram ricos.
Leonardo

A Maria Poeirinha estava muito doente, mas achou que mesmo assim podia ver o mar. Foram todos (a Maria Poeirinha, o seu irmão Zeca Zonzo, os seus pais e o seu tio Jaime) ver o mar e fez-lhe muito bem. O cheiro do mar, a brisa marítima e o sol da praia fizeram-lhe bastante bem. A partir desse dia, a Maria Poerinha começou a ir ver o mar todos dias até ficar boa. A família da Maria Poerinha ficou feliz por ela ter ficado completamente curada.
Carolina

Depois de levarem a Maria Poerinha a ver o mar, ela acordou lentamente e disse ao irmão:
- Zeca, eu já estou melhor! Obrigada a todos!
Depois Zeca Zonzo disse à irmã:
- Tu és minha irmã, jamais seria capaz de te deixar sofrer Maria.
Inês Soeiro





Obrigada D. Lisete.  As suas leituras que têm sempre um sabor bem docinho.

A Padeira de Aljubarrota

  • A Padeira de Aljubarrota é uma das personagens mais curiosas ligadas à famosa Batalha de Aljubarrota (século XIV), onde, mais uma vez, os portugueses venceram os castelhanos.

  • Já ouviste falar na Padeira de Aljubarrota?
    Não se pode afirmar com certeza que esta pessoa tenha existido, nem sequer que a história que se conta acerca dela seja verdade, mas ela vai estar sempre ligada à Batalha!

  • Uma coisa é certa: existiu alguém, de nome Brites de Almeida, que foi padeira naquela terra. E parece que era tão corajosa como a da lenda.
    Vamos contar-te o que se sabe dessa mulher.

  • Brites de Almeida nasceu em meados do século XIV em Santa Maria de Faaron (hoje conhecida como Faro) e os seus pais eram gente muito humilde.
  • Conta-se que quando era pequena já era alta, muito forte e musculada. E como era meio «Maria rapaz», gostava de resolver tudo com a ajuda dos punhos.
  • Parece que quando tinha 20 anos os pais morreram e ela usou o pouco dinheiro que eles lhe deixaram para aprender a usar uma espada (só os homens nobres é que o faziam!).
  • Então, para ganhar dinheiro, começou a usar os seus conhecimentos em feiras, onde fazia combates contra homens.
    Ora esta história chamou a atenção de um soldado que a desafiou: se o soldado ganhasse, Brites casava com ele. Se perdesse, ela matava-o.
    O que acabou por acontecer...

  • O problema é que matar (um soldado) é crime, mesmo nessa época. Por isso Brites fugiu. Roubou um bote com o objectivo de ir para Espanha, mas um grupo de piratas raptou-a e levou-a para Argel (na Argélia), onde a vendeu a um árabe rico.
  • (Acreditamos que nisto tudo há muita imaginação, que é o que acontece às histórias de aventuras contadas através dos tempos, mas... Continua a ler...)
  • No entanto, a «nossa Brites» não era pessoa para ficar presa. Passado um ano convence outros dois escravos portugueses a fugir para Portugal. Disfarçou-se de homem e seguiu para Torres Vedras, onde comprou dois machos e se transformou em almocreve (quem aluga e conduz bestas de carga).
  • Mesmo assim, os sarilhos não a largaram e, depois de se envolver em várias lutas e provocar algumas mortes na zona de Lisboa, Brites apanhou um barco para Valada, de onde, já vestida de mulher, acabou por ir parar a Aljubarrota.
  • Para sobreviver, já cansada e sem maneira de ganhar dinheiro, começou a pedir esmola à porta de um forno, o que chamou a atenção da padeira, já idosa, que reparou que Brites era uma mulher forte e que a podia ajudar. Assim, começou a carreira de Brites como padeira.
  • Um dia, já depois da velha padeira ter morrido e já sendo Brites a dona do negócio, deu-se uma grande batalha em Aljubarrota (aquela que te falámos no início).
  • Como a maioria do povo português, ela também estava do lado de D. João, Mestre de Avis, e não queria os espanhóis a governar Portugal.
  • Conta a lenda que, depois de Nuno Álvares Pereira vencer os espanhóis nessa batalha, Brites chefiou um grupo de populares que perseguiram os espanhóis em fuga.
  • Nessa noite de 14 de Agosto de 1385, ao regressar, a padeira chegou a casa e encontrou sete espanhóis escondidos no forno onde costumava cozer o pão.
  • Sem hesitar, pegou na pá de levar o pão ao forno e bateu-lhes até os matar, um a um, à medida que saíam do forno.
    Várias versões desta lenda aumentam o número de castelhanos e também o número de crueldades que a padeira lhes fez...
    Nós preferimos a versão mais simples em que, mesmo assim, a Padeira de Aljubarrota faz parte da História de Portugal, nunca mais sendo esquecida.

  • Claro que a sua história não acaba na época da Batalha. Parece que quando fez 40 anos se casou com um lavrador rico que a admirava muito e chegou a ter filhos.
  • Sabias que a procissão de Aljubarrota sai sempre no dia 14 de Agosto? E a pá que simboliza a vitória da padeira esteve presente nos andores durante muito tempo!

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

"Os amores de Pedro e Inês"


D. Pedro e D. Inês de Castro
  • D. Pedro I foi o 8º rei de Portugal. Uns chamaram-no de Justiceiro outros de Cruel. Estas "alcunhas", ou cognomes, têm a ver com uma triste história de amor que viveu quando ainda era príncipe. Tens curiosidade? Então lê a história de D. Pedro e D. Inês de Castro, uma das mais famosas histórias de amor do mundo!

  • D. Pedro nasceu em 1320 e era filho de D. Afonso IV, que teve muitas dificuldades durante o reinado, nomeadamente por causa de pestes e maus anos agrícolas. Viveu também muitas guerras na conquista de África, por isso queria muito agradar o povo.
  • Tudo começou com o casamento de D. Pedro com uma princesa espanhola, D. Constança. Não existia amor entre os dois, uma vez que o casamento foi arranjado pelos pais. Foi nessa altura que D. Pedro conheceu D. Inês de Castro, uma das aias (dama de companhia) de D. Constança, por quem se apaixonou.
  • Esta ligação amorosa não foi nada bem vinda. Todos tinham medo que D. Inês, filha de um poderoso nobre espanhol, pudesse ter má influência sobre o príncipe. Assim, quando D. Constança morreu, D. Afonso continuou a condenar o namoro dos dois apaixonados.

  • De início, D. Afonso tentou afastá-los, proibindo D. Inês de viver em Portugal. Mas isto não resultou porque os dois pombinhos foram morar para a fronteira de Portugal e Espanha e continuavam a encontrar-se. Diz-se que se casaram nesta altura, mas ninguém sabe de certeza.

  • O rei estava muito preocupado porque via que o povo tinha medo da influência de D. Inês, além do mais não estava nada contente com as guerras e a fome que se viviam no reino. Assim se explica a decisão de D. Afonso IV de condenar D. Inês de Castro à morte, influenciado por dois conselheiros.
  • Sabias que o local onde D. Inês foi morta, em Coimbra, é hoje conhecido como a Quinta das Lágrimas? É um lugar onde os namorados se encontram.
  • Depois da execução de D. Inês de Castro, D. Pedro revoltou-se contra o pai e declarou-lhe guerra. Felizmente, a paz voltou graças à rainha-mãe, que evitou o encontro militar entre pai e filho.

  • Quando D. Pedro subiu ao trono, era muito cuidadoso com o povo, que gostava bastante dele. Mas uma das primeiras coisas que fez foi vingar a morte de D. Inês de Castro executando de modo cruel os ex-conselheiros do pai: mandou arrancar-lhes o coração! Dizia que era assim que se sentia desde que D. Inês tinha morrido.

  • O mais sinistro de toda a história é que D. Pedro elevou D. Inês de Castro a rainha já depois de morta e obrigou toda a corte a beijar-lhe a mão, ou o que restava dela (porque D. Inês já tinha morrido há dois anos).
  • Apesar de ter perdido o seu grande amor, D. Pedro voltou a casar-se e teve vários filhos, legítimos e ilegítimos. Dois deles chegaram a reis: D. Fernando e D. João I, Mestre de Avis.


  • Mandou depois construir o mosteiro de Alcobaça, onde fez um belo túmulo para D. Inês de Castro. Mesmo em frente mandou construir o seu, onde foi enterrado em 1367. Diz-se que estão nesta posição para que, quando acordarem no dia do Juízo Final, olhem imediatamente um para o outro.

  • A trágica história de D. Pedro e D. Inês inspirou poetas, escritores e compositores em Portugal e no estrangeiro. Camões foi um dos primeiros escritores a celebrar a lenda, em "Os Lusíadas".

sábado, 16 de novembro de 2013

Marionetas do Mundo


No dia 13 de novembro, na Biblioteca Municipal de Estremoz, assistimos a uma mostra de Marionetas intitulada “Bonecos do Mundo” do TRULÉ.








quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Desafio 2

Na quinta da avó da Maria existem galinhas e coelhos. Ela contou 26 cabeças e 70 patas. Quantas galinhas e coelhos há na quinta da avó da Maria?

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Os primeiros povos que habitaram a Península Ibérica

Se quiseres aprofundar os teus conhecimentos sobre o tema aqui fica mais alguma informação.



Desafio 1

 
Pai e filho mediram, em passos, o comprimento do jardim.
O pai contou 18 passos. 
Quantos passos te parece que o filho terá contado?
Explica como descobriste o número de passos que o filho contou.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

"Meninos de Todas as Cores"




 As nossas ilustrações