Aconselhamos a leitura do livro
para descobrirem as aventuras que esta família de coelhos vai viver.
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No dia 16 foi a vez da mãe da Maria Inês nos vir contar o 2º capítulo - "Discussão de Vizinhos".
Os
habitantes da árvore reuniram-se bem cedo para falarem sobre os novos
vizinhos. Fartaram-se de discutir, porque tinham ideias diferentes a
respeito daquela mudança.
A
toupeira, a mais velho do grupo, estava muito aborrecida. Ela pensava
que um casal novo com cinco filhos lhes ia tornar a vida num inferno.
Mas
o ouriço-cacheiro e o pica-pau não concordavam com a ideia, até ia ser
divertido fazer novos amigos. Até as formigas acharam boa ideia a vinda
dos novos vizinhos, porque haveria mais alimento disponível para elas.
As
abelhas também estavam prontas a receber a nova família, mas se viessem
para destruir as flores e transformar a vida de todos, ordenariam às
abelhas - soldados que distribuíssem ferroadas para eles se irem embora.
Mas o pica-pau e o ouriço-cacheiro não concordavam, até achavam que a família tinha boa pinta.
A toupeira resolveu esperar para ver.
No dia 23 foi a vez da mãe do Vasco nos vir contar o 3º capítulo - "Festa na árvore grande".
Os coelhos aproximaram-se da casa e ficaram maravilhados.
A Remexida desatou aos pulos, o Orelhudo pôs-se às cambalhotas.
O Pachorrento ficou quieto e por isso foi o primeiro a ver a toupeira a espreitar.
Depois
o Pachorrento perguntou à toupeira se ela se chamava Pascoalina, ela
respondeu que o nome dela era Natalina, porque nasceu no Natal.
O Pachorrento ficou espantado e perguntou-lhe se era uma toupeira e ela disse que sim.
O pica-pau já tinha feito amizade com a Amarelita e com a Malhadinha, que eram as que mais gostavam de música.
O ouriço-cacheiro foi-se meter na conversa com a Remexida e com o Orelhudo.
A Amarelita foi buscar umas folhas para pôr no quarto para dar sorte.
A toupeira aproximou-se dos vizinhos e agora já estava sorridente.
Na clareira apareceu um carro, eram pessoas que iam fazer um piquenique.
Todos se esconderam, só o pica-pau foi voar perto deles. Um dos rapazes disse que ele era giro e ele ficou satisfeito.
Voltou a casa ansioso para cantar aos amigos o que tinha visto na clareira.
No dia 31 foi o pai da Inês Soeiro que nos veio ler o 4º Capítulo - Piquenique na Floresta.
As crianças brincaram toda a tarde. Primeiro jogaram à bola, depois com ramos secos que apanharam e com as mantas que a mãe emprestou, fizeram uma cabana que até parecia uma tenda de índios. Na hora do lanche estavam todos com muita fome e foram a correr até ao cesto. O pai lembrou-se de assar salsichas e, por isso, foram apanhar paus e pinhas, para fazer uma fogueira, que ficou enorme! Acabaram por comer cachorros frios porque não dava para assar salsichas com o lume tão vivo, para isso tinham de esperar muito tempo até que a lenha ficasse em brasa. De seguida, voltaram para a tenda, jogaram às cartas e comeram amoras, até começar a escurecer. Ajudaram a arrumar as coisas do piquenique no carro. Antes de arrancar, o pai ainda foi confirmar se não havia problema em deixar os restos da fogueira e viu que estava quase extinta.
O pica-pau, como era seu costume ao pôr-do-sol, sobrevoou a clareira e, depois de olhar para as brasas, ficou aflito…
No dia 6 de fevereiro, o pai da Ana Sofia contou-nos o 5º capítulo (e último) - Fogo!
A fogueira ia aumentando por causa do
vento mansinho que soprava.
Quando o pica-pau viu o que estava a acontecer, nem levantou voo do ramo onde tinha pousado, ainda com esperança de
que o fogo não alastrasse. O vento foi ficando mais forte, rodopiava as folhas secas que iam passando pelas brasas e pegaram fogo à cabana das crianças, aos arbustos e aos ramos secoa que estavam espalhados pelo chão. O pica-pau gritou para avisar os outros animais
do que estava acontecer.
O ouriço estava dormir uma soneca quando
ouviu gritar “Fogo” mas pensou que era um pesadelo. Só depois percebeu
que era verdade quando lhe cheirou a queimado.
A mãe coelha, ao ver as labaredas, quase desmaiou. Os coelhinhos tinham ido conhecer os túneis da casa da toupeira e ela temia que se não saíssem a tempo poderíam morrer sufocados.
Quando as chamas atingiram a árvore grande, a toupeira veio com os coelhinhos, mas faltava a Remexida. Todos os habitantes da floresta fugiam como podiam à procura de um lugar seguro. Finalmente o pai apareceu, tinha ido buscar algumas coisas à outra casa, e trouxe a Remexida com ele. Ficaram todos muito contentes.
Passaram a noite à beira de um riacho e todos sentiam uma tristeza profunda. Ao amanhecer, viram que a floresta tinha desparecido, no seu lugar apenas existia um manto preto.
O pica-pau partiu para procurar outra árvore uma vez que aquela onde ele vivia tinha ardido.
Todos ficaram tristes mas esperançados que o pica-pau encontrasse outra floresta e um dia eles se reencontrassem.